10.11.07

Life after TEM

Depois de mais de duas horas na sala de aula resolvendo os problemas aplicados, eu ainda estava tremendo (julgo que era efeito da prova e da cafeína) quando me encontrei com o Vitório e Kàzic para o almoço; e ali discorri sobre a validade do desespero pré-prova. No final, a prova consistiu de questões que eu já havia estudado e conhecia bem a técnica de resolução, o que, na prática, significou que muito do meu estudo nem sequer foi exigido.

Depois parar de tremer, com meia garrafa de vinho diluída no sangue, conclui que, de certa forma, o ciclo é necessário, mesmo que nem sempre plenamente justificado. Quem poderia dizer que, se eu não tivesse investido várias horas na resolução dos exercícios das listas, eu não teria talvez perdido algum aspecto importante na resolução dos exercícios (mesmo os considerados 'fáceis') na prova?

A tarde inteira foi tomada pela resolução da questão discursiva da prova: "prepare uma aula englobando todo o ferramental necessário para estabelecer a formulação covariante das equações de Maxwell na relatividade restrita". Simples assim. No Jackson, livro-texto já famoso por ser extremamente conciso, isto é assunto para várias (e longas) seções. Resumir tudo isso para caber numa aula (a ser ministrada para alunos de final de graduação, conforme a especificação do problema) foi uma tarefa extremamente... calistênica. Entreguei mais de 15 páginas com meu roteiro de aula, e ainda fiquei com impressão que não falei sobre tudo que poderia/deveria. Ainda bem que o prazo acabou e eu entreguei, ou isto poderia facilmente consumir um final de semana inteiro.

Em casa, banho, pernas pro alto, depois saí para comer um sushi com minha irmã, e agora, de volta, uma long neck pra colocar o resto da vida em dia - inclusive este post que finda por aqui.

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