5.7.09

An early summer's night daydream

Maybe it lies entirely on me, but 'to divagate' doesn't seem as fitting as 'divagar'. Sounds like a cheap translation; but that might be pure prejudice. At any rate, this reminded me of a recent discussion with a colleague in my German class, regarding our capabilities of expression in different languages - and the extent that those are necessary to define one as belonging to a given society or culture.

Still, to write in English. One, for the formal exercise of writing is always a good way of keeping in shape. Second, for the possibility of sharing thoughts with some of the people I may mention as part of the forthcoming stories. Third, it's still a lot better than writing in German =P .
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June came and went, springtime blossomed, and now summer is in full vigour. I'm living the life I had planned out for a long time: grad studies in a prestigious institute in Europe, with plenty of time for riding and racing, in a beautiful mid-size city in the middle of Franconia. I earn well enough, I have a nice room - one could say a nice apartment, in fact [edit: not any more!], friends come over to visit, the beer is good, the wine is fantastic...all in all, the good life. And in spite of all that, how come I could still be feeling... lost?

My long-time motto read, the journey is the destination. While it is true that I took delight in the different paths I threaded, those were always followed by well-defined goals - and in the past years I attained a fantastic record achieving mostly all of them. With my coming to Germany, though, a new set of processes began, processes for which endorsement mechanisms are not so clearly defined as before. And then I catch myself wondering where those acknowledgements are. I no longer attend classes - and thus can't look forward to straight A's to define a semester as successful. Publishing a research paper, though, doesn't come as easily - and less so on the first year after changing fields. Racing against some of the best amateurs (and professionals) of the country, podium placings aren't easily achieved every other weekend, and while I've been enjoying the training rides and cycling in general, it's an entirely different gauge to one who's always been so performance-oriented.

A Ph.D., as Monica put it over numerous conversations, is only partly about academic research. It's about the experience, about becoming - also a scientist, researcher, but mostly a person (as we hadn't already during the course of our previous studies... but this is another topic). It's about walking down the Thin Grad Line - and coming out, somehow, at the other side.
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Realizing what it's all about is just a small part of the puzzle - as well put by the cliché, the difference between knowing the path and walking the path. Still, however slowly, I'm learning to take it easier - on me, mostly. Be it enjoying a mate in the colourful gardens of the local park, riding into the sunset, already late at 'night', or cooking myself some treat, usually accompanied by a bottle of French wine - which are a steal at 5 or 6 euros the bottle :) - one realizes, indeed, life is good. Such feelings are also highlighted by a number of interesting people I've been steadily getting to know - be it in a party with the Erasmus students, in the happy-hour beers with colleagues from the Institute, or the table tennis practices, to name but a few of the different activities I've been taking part in.
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Marking the hundredth post, almost two years after this blog was started, I was finally able to use its name in the context it was originally thought for. It's been a fun experience. Here's to the next hundred. Cheers!

4 comments:

lwoods said...

Até pode ser um pouco de preconceito, mas eu creio que, por melhor que sejam tuas habilidades de comunicar em outra língua, tu sempre vai ficar mais à vontade na língua materna. Não que seja impossível se expressar, e muito bem, em outros idiomas, mas a expressão acaba envolvendo, além da linguagem, questões culturais bem amplas.
Mas é preciso comunicar, seja como for, e geralmente não há nenhum problema grave e comprometedor da idéia, quando já se tem um conhecimento bom do idioma. Mas de vez em quando parece que falta alguma coisa, uma palavra ou expressão.
E tem o outro lado: à medida em que tu melhora tua habilidade de te comunicar em outro(s) idioma(s), na hora de voltar pro idioma "original" também acaba parecendo que faltam palavras/expressões.
No fim das contas, a situação ideal seria conversar em meia dúzia de idiomas, porque certas idéias soam melhor em uma determinada língua. Ao menos é o que me parece.
Claro, fica ridículo, e altamente subjetivo (afinal, a escolha das expressões é subjetiva), mas acho que essa seria o patamar ótimo de comunicação. Paradoxalmente, porque é o ideal para quem comunica, mas não necessariamente para quem "é comunicado".
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E tu tá te sentindo meio perdido porque tu ainda tá formando o teu "mundo" por ai. Tu já tem um lugar que tu considera como casa, já tem um círculo social, uma ocupação, uma equipe pra competir. Ou seja: a maior parte das coisas está arranjada e, por isso, tu te sente bem na maior parte do tempo.
Mas tu também precisa de tempo pra sentir a cidade como a tua nova cidade, pra te sentir genuinamente parte dos grupos sociais. E também tem outros vínculos que tu vai criando e que te fazem sentir mesmo parte do lugar.
E é evidente que tu vai te sentir meio perdido. Tu é um alemão de direito, mas ainda tá se tornando um alemão de fato, não? Tu não viveu ai desde sempre, tu não conhece ainda todas as ruas da cidade, as estradas do estado, os usos do lugar. Tu esteve tempo suficiente em Porto Alegre pra sentir falta dos vínculos daqui e isso vai ser uma constante. Isso vai diminuir, mas a lembrança vai ser recorrente. Sempre incomoda um pouquinho, apesar de não ser o fim do mundo.
Mas acho que outras pessoas que sairam de suas cidades há mais tempo têm mais a acrescentar nesse tópico.

lwoods said...

continuando...
É muito fácil se acostumar a ser ótimo no que se faz. É gratificante, abre portas, dá uma bela massageada no ego. Mas tu saiu daqui, dentre outras coisas, pra ter outros desafios (ugh, clichezão, mas não consegui achar coisa melhor). Infelizmente, começar em um nível mais elevado geralmente implica entrar por baixo. Não é fácil recomeçar, depois de estar acostumado a ótimas notas nas cadeiras, ou a ganhar a maioria das provas que tu disputa.
Mas se não tem mais cadeiras pra fazer, e o próximo desafio é a publicação de artigos, o que tu vai fazer? É mais difícil? Sim. Também é mais gratificante. E nem dá pra comparar uma nota em cadeira com a satisfação e o prestígio de um artigo publicado em tal ou qual revista, ou aceito numa conferência relevante. Ainda que as cadeiras possam ter exigido algum esforço, depois de um tempo um "A" não era mais nada de especial. Era apenas o esperado.
Esperado = conforto. E tu mesmo já mencionou que não dá pra viver sempre na zona de conforto.
Também é chato ser um eterno insatisfeito; é importante que a gente aproveite as coisas que conquista. Mas de tempos em tempos é preciso mudar, criar o desconforto, pra se ter todo o trabalho de ficar confortável de novo, e ai a idéia de o destinoc(a busca pela nova zona de conforto) ser a jornada se enquadra bem.
E a mesma coisa com as corridas: creio que, depois de um tempo ganhando provas com regularidade, uma primeiro lugar, por mais legal que fosse, era algo meio esperado. Poderia ser nesse domingo ou no outro. Mas viria tranquilamente.
Uma droga se sair mal depois de te acostumar a vencer. Mas se tu acha que tem condições de ganhar competindo com gente mais preparada, é fato que tu vai passar por uns dias de hidrante.
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Óbvio que a vida é boa! Mesmo quando ela é ruim, ela é boa. Os maus momentos podem provocar reflexões interessantes, e te dar perspectivas que tu não teria se estivesse no melhor dos dias.
Legal tu estar levando isso com mais tranquilidade. Assim tu fica mais "livre" pra curtir as coisas legais que, no fim das contas, te levaram a mudar praí.
Cheers!

benja said...

cheers! rb

Luiz said...

Allez!